De uns tempos pra cá, New Order tem me trazido lembranças carinhosas e especiais.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
Ponto de cruz
Quando eu ainda era criança, minha mãe me ensinou a fazer ponto-de-cruz - ela é uma exímia bordadeira. Durante muito tempo, bordei, bordei, bordei. Depois, abandonei, sei lá o porquê.
Agora, decidi voltar a bordar. Precisava achar uma forma de aliviar o estresse e a pressão do dia-a-dia. E tem sido ótimo. Quando a gente faz ponto de cruz, o maior problema de nossas vidas naquele momento é quando a gente erra um ponto e tem que desfazer todo o bordado.
Olha só como a maturidade faz a gente enxergar as coisas de forma diferente. Quando eu era uma menina, ficava irritada justamente porque tinha que desmanchar o bordado inteiro quando errava um ponto. Agora, não é que eu goste de desmanchar o bordado, mas é bom perceber que dá pra corrigir e que meu maior problema daquele momento é esse.
Agora, decidi voltar a bordar. Precisava achar uma forma de aliviar o estresse e a pressão do dia-a-dia. E tem sido ótimo. Quando a gente faz ponto de cruz, o maior problema de nossas vidas naquele momento é quando a gente erra um ponto e tem que desfazer todo o bordado.
Olha só como a maturidade faz a gente enxergar as coisas de forma diferente. Quando eu era uma menina, ficava irritada justamente porque tinha que desmanchar o bordado inteiro quando errava um ponto. Agora, não é que eu goste de desmanchar o bordado, mas é bom perceber que dá pra corrigir e que meu maior problema daquele momento é esse.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Almas perfumadas
Este post é uma homenagem a uma amiga muito querida, que faleceu há alguns anos. Lia, onde quer que você esteja, obrigada por essas palavras.
"Tem gente que tem cheiro de passarinho quando canta.
De sol quando acorda. De flor quando ri.
Ao lado delas, a gente se sente no balanço de uma rede que dança gostoso numa tarde grande, sem relógio nem agenda.
Ao lado delas, a gente se sente comendo pipoca na praça. Lambuzando o queixo de sorvete. Melando os dedos com algodão doce da cor mais doce que tem pra escolher.
O tempo é ouro. E a vida fica com a cara que ela tem de verdade, mas que a gente desaprende a ver.
Tem gente que tem cheiro de colo de Deus. De banho de mar quando a água é quente e o céu é azul.
Ao lado delas, a gente sabe que os anjos existem e que alguns são invisíveis.
Ao lado delas, a gente se sente chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo.
Sonhando a maior tolice do mundo com o gozo de quem não liga para isso.
Ao lado delas, pode ser abril, mas parece manhã de Natal do tempo que a gente acordava e encontrava o presente do Papai Noel.
Tem gente que tem cheiro das estrelas que Deus acendeu no céu e daquelas que conseguimos acender na terra.
Ao lado delas, a gente não acha que o amor é possível, a gente tem certeza.
Ao lado delas, a gente se vê visitando um lugar feito de alegria. Recebendo um buquê de carinhos. Abraçando um filhote de urso panda. Tocando com os olhos os olhos da paz.
Ao lado delas, saboreamos a delícia do toque suave que sua presença sopra no nosso coração.
Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa. Do brinquedo que a gente não largava. Do acalanto que o silêncio canta. De passeio no jardim.
Ao lado delas, a gente percebe que a sensualidade é um perfume que vem de dentro e que a atração que realmente nos move não passa só pelo corpo. Corre em outras veias. Pulsa em outro lugar. "
"Tem gente que tem cheiro de passarinho quando canta.
De sol quando acorda. De flor quando ri.
Ao lado delas, a gente se sente no balanço de uma rede que dança gostoso numa tarde grande, sem relógio nem agenda.
Ao lado delas, a gente se sente comendo pipoca na praça. Lambuzando o queixo de sorvete. Melando os dedos com algodão doce da cor mais doce que tem pra escolher.
O tempo é ouro. E a vida fica com a cara que ela tem de verdade, mas que a gente desaprende a ver.
Tem gente que tem cheiro de colo de Deus. De banho de mar quando a água é quente e o céu é azul.
Ao lado delas, a gente sabe que os anjos existem e que alguns são invisíveis.
Ao lado delas, a gente se sente chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo.
Sonhando a maior tolice do mundo com o gozo de quem não liga para isso.
Ao lado delas, pode ser abril, mas parece manhã de Natal do tempo que a gente acordava e encontrava o presente do Papai Noel.
Tem gente que tem cheiro das estrelas que Deus acendeu no céu e daquelas que conseguimos acender na terra.
Ao lado delas, a gente não acha que o amor é possível, a gente tem certeza.
Ao lado delas, a gente se vê visitando um lugar feito de alegria. Recebendo um buquê de carinhos. Abraçando um filhote de urso panda. Tocando com os olhos os olhos da paz.
Ao lado delas, saboreamos a delícia do toque suave que sua presença sopra no nosso coração.
Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa. Do brinquedo que a gente não largava. Do acalanto que o silêncio canta. De passeio no jardim.
Ao lado delas, a gente percebe que a sensualidade é um perfume que vem de dentro e que a atração que realmente nos move não passa só pelo corpo. Corre em outras veias. Pulsa em outro lugar. "
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