Quando eu ainda era criança, minha mãe me ensinou a fazer ponto-de-cruz - ela é uma exímia bordadeira. Durante muito tempo, bordei, bordei, bordei. Depois, abandonei, sei lá o porquê.
Agora, decidi voltar a bordar. Precisava achar uma forma de aliviar o estresse e a pressão do dia-a-dia. E tem sido ótimo. Quando a gente faz ponto de cruz, o maior problema de nossas vidas naquele momento é quando a gente erra um ponto e tem que desfazer todo o bordado.
Olha só como a maturidade faz a gente enxergar as coisas de forma diferente. Quando eu era uma menina, ficava irritada justamente porque tinha que desmanchar o bordado inteiro quando errava um ponto. Agora, não é que eu goste de desmanchar o bordado, mas é bom perceber que dá pra corrigir e que meu maior problema daquele momento é esse.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
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