domingo, 30 de setembro de 2007

O Girassol

Sorte, sorte, sorte :-.)))

Restaurantes e relacionamentos

O que faz um lugar ser um sucesso ou um fracasso? Charme, boa comida e atendimento de primeira. E pensando aqui com meus botões nessa noite de domingo, acho que esses ingredientes também fazem relacionamentos serem um sucesso ou um fracasso. E estou falando de amizades, namoros, casamentos...

Charme é o que faz você olhar o outro e querer saber mais sobre ele. Não é beleza, é outra coisa, é algo que cativa, que absorve, que hipnotiza. É o que chama a atenção no primeiro momento.

Posso dizer que a boa comida é a essência de cada um. É tudo o que cada pessoa carrega de todas as coisas que já viu, ouviu e sentiu na vida. É isso que faz com que ela tenha um tempero único, exclusivo, cheio de especiarias. Junto com o charme, a boa comida torna cada um absolutamente especial.

E o bom atendimento é o dia-a-dia. O cuidado, o zelo, o afago na nuca, o beijo no rosto, um sussurro de saudade, um alô de alguém que está distante, um e-mail na caixa de entrada.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Isto não é para você 20

previously, leia em Os Quem

- Pois é, lembro bem de seus porres. Tudo bem, maninha?, perguntou com a voz ácida, enquanto ajeitava mais um travesseiro sob a cabeça de Nicole.
- Bons tempos aqueles, mas agora, com a gravidez, não posso beber, provocou Helena.
- É verdade, a gravidez, parabéns, Marcelo me disse..., respondeu Olívia, tentando devolver a provovação.
- Obrigada, estamos muito felizes. E um bebê é um excelente motivo para renovar muitas coisas. Por isso decidi te ligar. Eu e Marcelo gostaríamos de almoçar com você. Soube que você vai para Dubai.

Olívia estremeceu de raiva. Almoço! Almoço! Como ela tinha coragem. Mas se ela queria um teste de paciência e sinismo, tinha escolhido a pessoa certa. Olívia não recusava um convite pra briga.

- Ótimo, vamos naquele restaurante indiano, o Silka, em London Bridge. É ótimo. Será uma boa maneira de começar uma nova vida rumo a Dubai. Encontro vocês por volta de 1 da tarde.

Desligou o telefone e correu para o banheiro. Precisava de um banho quente e horas na banheira. Tinha que começar já a se preparar para este encontro.

Leia o próximo em Por uma Second Life Menos Ordinária.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

O mundo é um lugar de gente sem noção

O post de hoje é um desabafo. O mundo é um lugar de pessoas sem noção. Na real, tenho MUITO medo de gente, porque os seres humanos não se esforçam para usar o bom senso. Simplesmente ligam o foda-se e fazem o que estão com vontade. Vamos aos fatos:

1- Na frente do meu prédio estão construindo alguma coisa dos frades do São Camilo. É uma puta obra e obra faz barulho, ponto. Até aí, tudo bem. Fico puta, porque todo dia antes de oito da matina os caras já estão batucando, furando, infernizando a minha vida. Mas não posso fazer nada, porque eles têm que fazer barulho. Só que em pleno domingão, tô eu lá dormindo no aconchego da minha cama e um bate-estaca me acorda. Meu, não acreditei. Eram os caras fazendo barulho em pleno domingo. Resultado, tive que dar um ataque com a peãozada. É só ter o mínimo de bom senso e se lembrar que existem outras pessoas no mundo além de você, cara-pálida.

2- Outra prova de que a falta de noção impera e chega ao nível corporativo é a TIM. Os caras NUNCA conseguem mandar a conta pra minha casa. Quase todo mês tenho que ligar pra eles pra tentar receber a porcaria da fatura. Não, eu NÃO quero ser inadimplente. Hoje, mais uma vez liguei pra eles. A conta vence amanhã e, é claro, não chegou. Liguei só pra tentar pegar o código de barras e... o sistema está fora do ar. A brilhante atendente, cheia de gerundismos, me pede pra "estar ligando daqui a uma hora". Meu! Você é que tem que me ligar assim que o sistema voltar! Eu não tenho tempo pra ligar pra TIM a cada hora pra tentar pegar a droga do código de barras porque a empresa não consegue fazer a conta chegar na minha casa. E, não, eu não moro em um trailler itinerante. Tenho endereço fixo!

3- Meu vizinho deixa um bilhete mávon no meu pára-brisa, pedindo pra eu estacionar o meu carro mais perto da parede porque ele está apertado. Ora bolas, querido, é claro que eu só paro o carro longe da parede pra apertar você. Todos os dias acordo e penso: vou apertar o carro do lado. Vamos aos fatos, mais uma vez:

a) A garagem É apertada, se é que você ainda não notou;
b) Estou parando dentro dos limites da minha vaga;
c) Se eu estacionar mais perto da parede, não abro a porta do carro!
d) Aprenda a escrever bilhetes gentis, talvez isso faça com que as pessoas topem se espremer pra sair do carro. Com bilhetes irônicos, você só vai conseguir que eu estacione ainda mais rente à linha que demarca a vaga.

Hoje tá fueda, puta merda.

domingo, 23 de setembro de 2007

Isto não é para você 16 (amigos, cansei dos números romanos, eles nunca foram para mim hehehe)

Previosly, Isto não é para você 15, em Por uma Second Life Menos Ordinária

Dentro do táxi, Olívia mudou de idéia. Pediu que o motorista parasse às margens do Rio Tâmisa. Queria caminhar, caminhar e depois ir ao Convent Garden. Gostava de ver toda aquela gente andando por lá. Queria comprar, comprar, comprar. Sentia-se mais consumista do que nunca, como se o as compras pudessem lhe trazer as respostas que procurava há anos. Aliás, dinheiro não era problema há muito tempo. Olívia sabia gastar, mas também sabia valorizar seu trabalho. Não pensava duas vezes na hora de satisfazer desejos como o primeiro par de Salvatore Ferragamo, a primeira peça Chloé ou uma boa garrafa de vinho. Gastava sem dó.

Enquanto o taxista dirigia no confuso trânsito de Londres, Olívia perdia-se na arquitetura inglesa. O Parlamento, com toda a sua imponência, era uma imagem inebriante, inesquecível.

A imagem da amiga veio à mente, como um pedido de socorro. Pegou o celular e discou um número de Londres. Queria encontrá-la antes de ir para Dubai. Precisava desabafar e, tantos anos depois, Nicole era a pessoa ideal. Solteira convicta, embora tivesse um namorado aventureiro há anos, ela entendia Olívia como ninguém. Era uma versão feminina de Antônio.

- Hi, dear, it's me!
- Olívia! Você está em Londres?
- Olá, querida, sim! E estou indo em direção ao Convent Garden. Vamos tomar um chá e falar da vida? Amanhã partirei para Dubai.
- Dubai!? Eduardo está lá, eu também deveria ir, mas... Chá, chá, sim. Combinado. Encontro você no lugar de sempre em 40 minutos. Um beijo!

Continua.. Isto não é para você 17, em Os Quem.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Mulherzices

Hoje cheguei à conclusão de que adoro mulherzices. Se você ainda não me ouviu falando essa palavra, explico. Mulherzices são coisinhas beeeem típicas da alma feminina. Por exemplo: fazer as unhas. Os homens nunca vão conseguir entender como é BOM fazer as unhas. O ritual é sempre o mesmo, mas dá uma sensação de higiene, beleza, cuidado. Adouro.

Mas decidi escrever sobre isso porque hoje pela manhã, antes de vir pra redação, resolvi começar o dia de forma diferente. Saltei mais cedo da cama (e isso é realmente uma coisa rara) para fazer uma hidratação no rosto. Uma hora de relaxamento, massagem, creminhos e coisas muuuito mulherzice.

Aí, pensei: será que sempre gostei tanto dessas coisas? Cheguei à conclusão que não. Com o tempo fui descobrindo como é legal aproveitar um tempo só pra cuidar de mim mesma, pra viver breves momentos de madame. E acho que esse é o tipo de coisa que só a maturidade traz, porque a gente aprende a se valorizar mais.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Isto não é para você XIII

previously, Isto não é para você XII, em Por uma Second Life menos ordinária.

Olívia sentiu-se zonza. Helena, gravidez, Marcelo, Dubai e ainda o maldito fuso horário... Muita informação em tão pouco tempo. Respirou fundo e levantou os olhos lentamente, preparando-se para encarar Marcelo. O toque do celular resgatou Olívia, trazendo-a de volta à vida. Evitou olhar novamente para Marcelo e esticou o braço para alcançar o telefone jogado no chão, ao lado da cama.

Olhou o visor, era Antônio. Atendeu, mas o celular escorregou de sua mão, como numa trégua para que ela disfarçasse o estado de choque em que se encontrava. Pegou o telefone do chão, levantou-se ainda enrolada no lençol e entrou no banheiro da suíte. Forçou uma voz alegre e disse:

- Oi, meu amor!
- Chegou bem? Sempre fico preocupado com você, embora você fique mais em aeroportos do que em casa, riu Antônio.
- Sim, sim, está tudo bem.
- O que houve? Conheço você, Olívia. O que houve?
- Nada! É só esse fuso horário maldito. Para mim ainda é de manhã cedo, mas já está quase na hora do almoço aqui... Nunca vou me habituar a isso. Tudo bem aí?
- Sim, sim. Queria te contar que falei com Helena hoje. Ela me ligou.

Olívia gelou do outro lado da linha. Maldita Helena! Em pouco mais de meia hora tinha conseguido entrar em sua vida por duas vezes. Tentou disfarçar o choque e perguntou:

- O que ela queria?
- Saber de você. Me ligou ainda de madrugada, você sabe, ela nunca se lembra do fuso horário. E me perguntou de você. Quando disse que você estava em Londres, ela ficou em pânico. Olívia, você e Marcelo...
- O que você acha, Antônio?
- Amo você, minha querida, principalmente porque você age sempre com o coração. Mas cuidado, você já se machucou demais com essa estória.
- E continuo, sussurrou Olívia.

Um som estranho começou a tocar no celular, indicando que havia uma chamada em espera. Olívia olhou o visor e reconheceu o número de sua irmã.

Continua... Isto não é para você 14, em Os Quem (cansei dos números romanos).

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Isto não é para você - XI

previously, "Isto não é para você X",

Olívia e Marcelo se olharam com um certo constrangimento repentino. Nenhum dos dois conseguia coragem para afirmar que tinha seguindo em frente com a vida. Marcelo e ela tentaram, cada um à sua maneira.

Ela mergulhou no trabalho, como fizera em tantas ocasiões de crise. Quando descobriu que sua mãe não era sua mãe, "fugiu" para Hong Kong por seis meses. E quando ela e Marcelo ruíram,
o consolo apareceu em vôos quase semanais ao redor do mundo, de uma capital para a outra. Em alguns dias, Olívia simplesmente não sabia em qual aeroporto estava. Perdera a conta de quantas vezes esteve em Berlim, Londres, Paris, Buenos Aires e Dubai, que agora seria seu novo lar pelo próximo ano. Um longo ano, previa.

A oferta para trabalhar nos Emirados Árabes foi mais uma boa oportunidade para Olívia ratificar o estereótipo de mulher bem-sucedida que construiu de forma tão sólida ao longo da vida. Pura mentira, pensou. Queria mesmo Marcelo e os encontros furtivos que tinham. Sentiu os olhos encherem d'água e respirou fundo, como quem acorda de repente. Fitou Marcelo e sentiu medo. Viu um olhar que ela bem conhecia e sentiu uma nova despedida.

- O que foi, perguntou Marcelo.
- Nada, nada, respondeu Olívia, tentando disfarçar. De repente me senti como em um flashback.
- Eu também, concordou Marcelo.

Por tanto tempo estiveram juntos e por tanto tempo separados, mas Olívia sempre rondou seus pensamentos. Marcelo sentia-se prisioneiro. Amava Helena, mas também amava Olívia. Logo ele, que sempre foi o certinho da turma, que achava um absurdo trair e impossível amar duas mulheres. Agora ele sabia que era possível e, mais do que isso, angustiante. Precisava falar e, antes que pudesse refletir, as palavras escaparam.

- Helena está grávida.

Continua....
Isto não é para você XII", em Por uma Second Life menos ordinária

Lugar de gente feliz

Eu gosto de comprar no Lugar de gente feliz. Quem ainda não sabe, o Lugar de gente feliz é o supermercado Pão de Açúcar, do "seu" Abílio. Tá, eu sei que fazer compras lá é tomar uma facada no orçamento do mês, porque tudo é muito mais caro do que em qualquer outro supermercado, mas eu gosto de comprar lá.

No lugar de gente feliz as pessoas estão sempre sorridentes, os atendentes são bonitos, tudo está sempre limpo e com cheiro de novo. Ontem fui ao Extra, outro supermercado do "seu" Abílio e, na buena, fiquei deprê. O Extra da Brigadeiro é enorme, tem coisas pacas, mas, por isso mesmo, não tem aquela carinha intimista. E as pessoas não são bonitas, simpáticas e com cara de gente feliz.

Ah, que saudade do Lugar de gente feliz, pensei enquanto empurrava meu carrinho repleto de iogurtes, queijo e frutas. "Seu" Abílio, entrego os pontos. AMO o Lugar de gente feliz.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Isto não é para você - VIII

Achei realmente que isto não era para mim, mas a Wan acabou me convencendo do contrário. Explico: meus queridos Serginho Damasceno e a Wanise estão escrevendo uma novela a quatro mãos. Cada um escreve um capítulo em seu blog e o outro continua.

Depois de trocar muitas mensagens via messenger com a Wan, ela me convenceu a escrever um capítulo, dando meus pitacos no rumo da trama. O resultado você lê abaixo, no oitavo capítulo de "Isto não é para você".

previously, "Isto não é para você VII", em Os quem

Helena acordou sobressaltada no meio da noite. Como num pesadelo, lembrou-se dos encontros furtivos de Marcelo e Olívia, das inúmeras pontes-aéreas São Paulo-Londres, das confissões, dos anseios e das esperanças de sua irmã.

Sentou-se num susto, esticou o braço e pegou o copo d'água no criado mudo. Bebeu sem respirar, como se quisesse afogar as lembranças. Mas elas vieram à tona. Lembrou-se de Marcelo colocando o copo com água ao lado da cama toda noite. Lembrou-se do cheiro dele, de suas mãos apertando-a contra seu corpo e das mesmas mãos acariciando suas pernas. Lembrou-se de seu casamento e quando sentiu o tempo parar ao ver Olívia. O duelo foi duro, mas ela vencera. Pena que o vencedor carrega a culpa da vitória, filosofou.

Levantou-se, vestiu o roupão e pegou um cigarro. Foi até a sacada do hotel e cantarolou "Let it be". Mais piegas, impossível, pensou, afinal ela estava em Liverpool. Acendeu o cigarro e tragou. Sentiu um enorme alívio, mas o pesar e a culpa que a acompanhavam continuavam ali, bem no fundo do peito. Pela manhã ligaria para Olívia. Depois de tanto tempo, precisava falar com ela.


Continua: "Isto não é para você IX", em Por uma Second Life menos ordinária.

Era uma vez uma menina que gostava de vermelho

O tema do post de hoje é a Larissa. Não, na verdade não é a Larissa em si, mas é gente como a Larissa. Quem a conhece sabe como essa menina que gosta de vermelho tem um pensamento rápido, irônico, sarcástico e divertido. E eu simplesmente adouro gente assim.

A Larissa é o tipo de pessoa que fala. Pronto. Ela diz aquilo que todo mundo está pensando e não tem coragem de falar. E fala na boa, fazendo piada, tirando sarro, sem ofender. Às vezes a piada é meio pesada, mas a gente releva, levando em consideração as milhares de vezes que ela acerta na mosca. Eu super recomendo que todo mundo sente no puff verde e leia as tiradas quase diárias que ela compartilha com seus leitores.

Ah! E como se não bastasse, a moça é boa repórter, daquelas chaaaatas, que perguntam sempre com coerência e que não aceitam levar furo.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Volver

Este fim de semana vi novamente "Volver". Gosto tanto do Almodóvar. Tanto! E essa cena da Penelope Cruz é absolutamente sensacional. É de uma delicadeza absurda, e com a força típica dos personagens de Almodóvar. E eu adoro as cores psicodélicas dos filmes dele.

domingo, 16 de setembro de 2007

Frank Sinatra



Estou num momento Sinatra.
risos.
É impressão minha ou as músicas do passado parecem dizer de forma clara e delicada o que realmente importa na vida?

New York, Leblon e Niterói

É engraçado como a música nos traz memórias. Esta me recorda duas pessoas: Wilshinho, que me ensinou a dançar juntinho, e o Alan, que sempre dança comigo essa música em casamentos. Em pouco menos de um mês o casamento será o dele! A vida é uma delícia, realmente. Com vocês, Mr. Sinatra. Aproveitem.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Ira! - Flores em Você



Tudo o que espero da vida é chegar ao fim, bem velhinha, sentada em uma cadeira de balanço em uma varanda, usando um chapéu e um vestido florido, e ter a honra de contar muitas histórias para meus netos, bisnetos, amigos e agregados. Na vida, o que vale é ter história pra contar.

Flores e sorte

Eu vejo flores em você. Adoro essa frase do Ira! (tudo bem se for piegas, nem ligo). Minha flor favorita é o girassol, mas nem sempre foi. Tornou-se quando saí da Oi e recebi um lindo arranjo de flores da Fiamma e sua equipe. Era um girassol. Quando recebi, me falaram que o girassol é a flor da sorte e que estavam me presenteando com um para que eu tivesse muita sorte.

Fiquei super emocionada e desde então o girassol se tornou minha flor favorita, porque faz com que me lembre deste momento e das pessoas que me querem bem. Pra mim, ter sorte na vida é ter bons amigos. Aliás, sempre que proponho um brinde, desejo que a vida traga amigos e mais amigos.

Esse post é um carinho pra todos os meus queridos, novos, velhos, que estão longe e que estão perto. Um afago, um abraço apertado e um beijo!

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Sorrisos e olhos

Olhos sorridentes dizem mais que um sorriso. E tenho dito :-.)

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Praiaaaaaaaaaaaaa!

Vamos a la playa, ô, ô, ô, ô,ô!
Hasta luego!
Suerte!
Cariño y todo más!

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

iPod, mas StevePod mais

Acho que desde que comecei com esse blog só escrevi um post em que falava sobre tecnologia. Mas os acontecimentos de hoje me fizeram voltar ao tema. Cara, o Steve Jobs é genial! O cara conseguiu revolucionar uma indústria inteirinha e os hábitos de consumo das pessoas e quando você acha que ele já chegou ao limite, lá vem ele com uma nova invenção.

Pros que não acompanham o que acontece nesse mundinho hightech do qual sobrevivo, hoje a Apple anunciou várias novidades na linha iPod, mas arrasou mesmo foi com o lançamento do iPod Touch. O gadget (lá vou eu usar mais uma palavra do mundinho tecnológico) é a cara do iPhone, celular que a Apple anunciou há dois meses.

A tela touch screen fala por si só, o bicho é bonito e ainda tem Wi-Fi! Caramba! E, como se não bastasse tudo isso, Steve (já fiquei íntima) ainda fez uma parceria com a Starbucks, a rede de cafeterias mais popular dos Estados Unidos. Vai tomar um café? Ah, se você gostar da música ambiente, pode comprar a canção na hora, via Wi-Fi. Mas pra isso você precisa ter um iPod Touch, um iPhone, ou um notebook com o iTunes. Ou seja: você tem que ter alguma coisa da Apple.

Lá vem Steve de novo mudando os hábitos de consumo da gente! É claro que todo mundo vai querer brincar de comprar músicas enquanto toma um café! E seu Steve vai enchendo o cofrinho com as vendas de membros da família iPod. Já foram vendidos mais de 100 milhões em todo o mundo desde que ele foi criado.

E o mais surreal é que seu Steve, mais uma vez, conseguiu roubar a atenção do mundo hightech durante a realização de uma das mais importantes feiras do setor, a IFA. Como diria Raul Gil (eca!), tiro o meu chapéu pra seu Steve.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Cara, às vezes acho que sou uma colecionadora de frases bizarras. Não, não é que eu fale frases bizarras (até falo, mas esse papo rende outro post), mas sempre ouço bizarrices por aí. Como tenho a filosofia que o que vale mesmo na vida é fazer e compartilhar a piada, achei que um post sobre o assunto seria mais que justo.

  • Na minha terra, mulheres não tiram os homens para dançar.
  • O Ajato caiu por causa da chuva.
  • Isso não é comigo, eu só sento aqui.
  • Estou entre a razão e a emoção

domingo, 2 de setembro de 2007

Um passarinho me contou

Hoje ouvi um barulho estranho vindo do quarto e fui checar o que era. Fiquei com medo, porque sempre penso que é uma barata pronta para me atacar, mas na verdade era um passarinho que tinha ficado preso entre a persiana e o vidro da janela.

Na hora, tomei cuidado para conseguir levantar a persiana sem machucá-lo. O bichinho estava tão assustado! Eu só dizia pra ele não se preocupar que eu tomaria o maior cuidado para que ele saísse dali sem se machucar. E deu certo! Levantei a persiana um pouquinho e ele saiu voando.

Uma hora depois, passei novamente pelo quarto e ouvi de novo o barulho das asas batendo contra o vidro fechado. E lá estava ele de novo. Tão pequeno, tão frágil e tão bonito novamente preso. Mais uma vez, levantei a persiana e deixei que ele voasse.

Fiquei pensando em quantas vezes a gente repete os erros e cai nas mesmas ciladas, por vontade própria. E, por mais que os amigos abram a persiana pra gente voar, a gente até vai, mas faz questão de voltar em seguida pra armadilha.