sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Noveleira

Sim, sou noveleira. Adoro. O Alê pega no meu pé todo santo dia e reclama das novelas, dizendo que elas são muito toscas. Tudo bem, eu concordo. São toscas. Mas eu gosto.

Agora, estou psico por Pantanal. Totalmente apaixonada por Juma Marruá e Zé Lucas de Nada. Gente, o que é o olhar do Paulo Gorgulho. É de uma carência! Tenho vontade de entrar na TV e consolá-lo.

Mudando de trama, estou louca pela Flora. A Patrícia Pillar está IN-CRÍ-VEL como vilã - e que vilã! Flora entra pro rol das piores, junto com Odete Roitman e Laura, de Celebridades. Essa farsa de tramar o sequestro da própria filha é de uma maldade danada. E o que é a criatura fingir que está sendo espancada, só pra sair do quartinho-cativeiro para comer ameixas e beber champã enquanto ouve os gritos da filha Lara, que está presa no quartinho, sem saber o que se passa com ela! Isso é coisa de vilã de primeira linha.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Tchau, vó

Tchau, vó. Vai com Deus. Dê um beijo bem grande no meu avô e diga-lhe, embora ele saiba, que morro de saudade.

Faça um carinho longo e delicado na minha tia. Conte como estão os filhos dela, que são jovens de ouro, educados, queridos, inteligentes. Dê notícias de meus tios, de minha mãe, de meus primos, de toda a família.

Agradeça aos bisas por, um dia, terem dado origem a uma família de gente bem-humorada, corajosa, de bom coração e que briga, mas não deixa de se amar.

Vó, obrigada por ter me ensinado como é importante ser vaidosa. Você, junto com Tia Dalva, me ajudou a dar os primeiros passos em cima do salto alto, do alto dos meus dois anos. Obrigada pelos colares, pelo olhar crítico que mirava minhas roupas, meu cabelo, minha aparência. Obrigada por ter ajudado minha mãe a entender que ela não tinha nada de diferente dos outros, mesmo com uma deficiência física.

Estou aqui, morrendo de saudade, num luto enorme por tantas perdas. Mas a maior herança que você, meu avô, minha tia, meus bisas deixaram é a família que tenho. Vai com Deus, vó, e dê lembranças. Amo você.

Preconceito

Preconceito é um sentimento ardiloso. Eu vivo tentando combatê-lo, mas, quando menos espero, percebo que ele está ali, escondidinho.

Este fim de semana, fui ao Rio e, como foi uma emergência, voei de Ocean Air - que tinha o menor preço. Confesso que se não fosse preço, não teria comprado a passagem dessa companhia aérea.

Quando entrei no avião, falei para o Alê. "Nossa, se na Gol a gente só come barrinha de cereal, aqui não devem servir nem água". Ele retrucou, dizendo: "Que nada, eu voei de Pantanal dia desses e o serviço era ótimo".

Minutos depois, a aeromoça anunciou: "Senhores, em minutos daremos início ao serviço de bordo. Neste vôo, teremos quiche de quatro queijos, frutas da estação e sucos e refrigerantes". Fiquei passada. E ao provar o serviço de bordo, fiquei mais ainda. Tudo estava delicioso.

A Ocean Air é a prova de que é possível oferecer um serviço compatível com o que os passageiros esperam: comida simples e pontualidade. O vôo saiu e chegou no horário - coisa rara de se ver atualmente.

Uma comparação: na semana passada, voei para Manaus, de TAM. A viagem é razoavelmente longa. Foram quatro horas no avião - cheguei em Manaus meia noite e voltei no vôo de meia noite. Tudo o que foi servido foi um sanduíche frio. Nem travesseiro em quantidade suficiente para atender a todos os passageiros o avião tinha. E nos dois casos eram vôos noturnos.

Espero que a Ocean Air cresça muito, mas que não siga o caminho da Gol - que, depois de virar uma das grandes, manteve as barrinhas de cereal, mas elevou o preço das passagens.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Da série "Aviões"

Conversando aqui com a Tha, pensei que o avião é o melhor exemplo do que é ter sorte na vida. Quando escolhe o seu assento, você não sabe quem sentará ao seu lado e a propabilidade de você ter que passar boas horas ao lado de alguém fedorento, mal educado, cheiroso ou bacana é a mesma. E isso vale para a classe econômica ou para a primeira classe, afinal, os ricos também fedem - às vezes com o mais caro perfume francês.

Da série "Perguntas sem resposta"

Alguém aí pode me responder por que diabos toda vez que servem o serviço de bordo em aviões alguém (em geral um japonês) decide ir ao banheiro?

Ora bolas! Dá pra notar que não tem espaço pra passar no mínimo corredor do avião? Por que diabos as pessoas não vão ANTES ou DEPOIS do serviço de bordo acabar?

Se alguém tiver uma leve suspeira, diga lá!