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Paul chegou ainda esbaforido. Os enormes olhos negros corriam pelo saguão em busca do amigo. Estava uns 20 minutos atrasado, já tinha ligado para Eduardo, mas odiava deixar as pessoas esperando. De longe, acenou e acelerou o passo.
- E aí, cara! Foi mal o atraso!
- Você não perde esse jeito carioca de dizer oi - brincou Eduardo.
- Pois é. Tá bebendo o quê? Quero um igual - disse enquanto chamava a garçonete sem esperar pela resposta. Apontou para o copo do amigo e fez sinal de que queria um igual. A atendente balançou a cabeça num sinal de sim e dirigiu-se ao bar para pegar o pedido.
- Mas e aí, cara, animado? E Nicole, cadê?, emendou.
- Está arrumando a vida em Londres, mas em uns dias está por aqui. Uma amiga dela, uma tal de Olívia, também está se mudando pra cá. Parece que trabalha em uma rede de hotéis, algo assim.
- Dubai é a próxima fronteira. É o lugar onde tudo está acontecendo e vai acontecer nos próximos anos. Se ela for competente, não volta mais pra seja lá de onde ela vem. Aliás, de onde ela vem?
- Pelo que a Nicole me falou, ela estava vivendo em São Paulo, mas já passou por muitos lugares. É do tipo executiva-bem-sucedida-que-não-tem-vida-pessoal - riu Eduardo. A Nicole pediu pra você dar uma força pra Olívia nos primeiros dias. Ela chega antes de Nicole - completou.
- Beleza, vou mandar um e-mail pra Nic e pegar o contato dessa executiva de sucesso.
Leia o próximo em Por uma Second Life Menos Ordinária
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
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