Sus ojos, Matilda. Sus ojos. Neruda escreveu um poema em homenagem à sua amada em que falava sobre os olhos de Matilda. Até fiz uma foto desse trecho do poema (que está gravado em um conjunto de pedras afixadas em frente à casa em que os dois viveram em Santiago) porque o texto realmente me tocou.
E agora estou de novo num momento de reflexão sobre os olhos. Tudo por causa de músicas que ouvi esses dias e que falam sobre os olhos e também por conta das belíssimas fotos que meu querido Nelson Vasconcelos postou em seu blog há um tempinho. Das músicas, a mais tocante, sem dúvida, é a que diz: "esse seu olhar, quando encontra o meu, fala de umas coisas que eu não posso acreditar". Das fotos, difícil dizer. Todas são lindas!
Quando você olha nos olhos do outro consegue enxergar um pedacinho da alma. Uma amiga querida dia desses me falou que queria paralizar suas expressões pra que as pessoas só possam saber o que ela está pensando quando ela quiser. Os olhos denunciam, falam, mesmo quando você está mudo.
E isso funciona pra muitas coisas boas, como aquele flerte em que um dos dois baixa os olhos envergonhado. Acho que nem preciso dar mais exemplos. Esse basta.
terça-feira, 28 de agosto de 2007
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