terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Tudo novo de novo
Coisas ruins acontecem, mas são as boas que ficam como as mais belas lembranças. E é isso aí. Que venha 2009, porque, pra mim, 2008 já deu.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Amor
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Noveleira
Agora, estou psico por Pantanal. Totalmente apaixonada por Juma Marruá e Zé Lucas de Nada. Gente, o que é o olhar do Paulo Gorgulho. É de uma carência! Tenho vontade de entrar na TV e consolá-lo.
Mudando de trama, estou louca pela Flora. A Patrícia Pillar está IN-CRÍ-VEL como vilã - e que vilã! Flora entra pro rol das piores, junto com Odete Roitman e Laura, de Celebridades. Essa farsa de tramar o sequestro da própria filha é de uma maldade danada. E o que é a criatura fingir que está sendo espancada, só pra sair do quartinho-cativeiro para comer ameixas e beber champã enquanto ouve os gritos da filha Lara, que está presa no quartinho, sem saber o que se passa com ela! Isso é coisa de vilã de primeira linha.
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Tchau, vó
Faça um carinho longo e delicado na minha tia. Conte como estão os filhos dela, que são jovens de ouro, educados, queridos, inteligentes. Dê notícias de meus tios, de minha mãe, de meus primos, de toda a família.
Agradeça aos bisas por, um dia, terem dado origem a uma família de gente bem-humorada, corajosa, de bom coração e que briga, mas não deixa de se amar.
Vó, obrigada por ter me ensinado como é importante ser vaidosa. Você, junto com Tia Dalva, me ajudou a dar os primeiros passos em cima do salto alto, do alto dos meus dois anos. Obrigada pelos colares, pelo olhar crítico que mirava minhas roupas, meu cabelo, minha aparência. Obrigada por ter ajudado minha mãe a entender que ela não tinha nada de diferente dos outros, mesmo com uma deficiência física.
Estou aqui, morrendo de saudade, num luto enorme por tantas perdas. Mas a maior herança que você, meu avô, minha tia, meus bisas deixaram é a família que tenho. Vai com Deus, vó, e dê lembranças. Amo você.
Preconceito
Este fim de semana, fui ao Rio e, como foi uma emergência, voei de Ocean Air - que tinha o menor preço. Confesso que se não fosse preço, não teria comprado a passagem dessa companhia aérea.
Quando entrei no avião, falei para o Alê. "Nossa, se na Gol a gente só come barrinha de cereal, aqui não devem servir nem água". Ele retrucou, dizendo: "Que nada, eu voei de Pantanal dia desses e o serviço era ótimo".
Minutos depois, a aeromoça anunciou: "Senhores, em minutos daremos início ao serviço de bordo. Neste vôo, teremos quiche de quatro queijos, frutas da estação e sucos e refrigerantes". Fiquei passada. E ao provar o serviço de bordo, fiquei mais ainda. Tudo estava delicioso.
A Ocean Air é a prova de que é possível oferecer um serviço compatível com o que os passageiros esperam: comida simples e pontualidade. O vôo saiu e chegou no horário - coisa rara de se ver atualmente.
Uma comparação: na semana passada, voei para Manaus, de TAM. A viagem é razoavelmente longa. Foram quatro horas no avião - cheguei em Manaus meia noite e voltei no vôo de meia noite. Tudo o que foi servido foi um sanduíche frio. Nem travesseiro em quantidade suficiente para atender a todos os passageiros o avião tinha. E nos dois casos eram vôos noturnos.
Espero que a Ocean Air cresça muito, mas que não siga o caminho da Gol - que, depois de virar uma das grandes, manteve as barrinhas de cereal, mas elevou o preço das passagens.
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Da série "Aviões"
Da série "Perguntas sem resposta"
Ora bolas! Dá pra notar que não tem espaço pra passar no mínimo corredor do avião? Por que diabos as pessoas não vão ANTES ou DEPOIS do serviço de bordo acabar?
Se alguém tiver uma leve suspeira, diga lá!
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
João, obrigada
E a gente tem o prazer de descobrir o valor do silêncio. Tão afoitos que somos no dia a dia que nos acostumamos ao barulho, ao ir e vir, à correria e ignoramos o silêncio. No seu show, João, temos a oportunidade de ouvir o silêncio, mesmo quando você canta e dedilha o seu violão com a perícia habitual. Você nos ensina o valor do silêncio e do perfeccionismo.
Obrigada, João.
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Lulu Santos e eu agora
Lulu e eu sempre andamos juntos. Mas nos últimos tempos temos estado meio distantes. Só que essa semana, me peguei cantarolando esta música. Aí, resolvi colocar aqui.
Como vai você hoje em dia
Espero que esteja tudo bem
Eu ando tentando ver o lado zen
O que é que nos ensinam
Nossos mesmos velhos males
Aonde você tem andado
Sempre me perguntam por você
Eu tô indo à vida
Com a determinação de um trem
Como um faminto em um prato de comida
Pois sempre houve espinhos
Nas rosas de qualquer jardim
E se há calor no ninho
Há pedras no caminho
E ainda assim é belo
Como vai você hoje em dia
Espero que esteja tudo OK
Eu ando tentando ver o lado zen
O que é que nos ensinam
Nossos mesmos velhos males
Aonde você tem andado, baby
Sempre me perguntam por você
Eu tô indo à vida
Com a determinação de um trem
Como um faminto em um prato de comida
Pois sempre houve espinhos
Nas rosas de qualquer jardim
E se há calor no ninho
Há pedras no caminho
E ainda assim é belo
sexta-feira, 4 de julho de 2008
Finalmente, é possível respirar
Na hora, parece que nunca mais vou voltar a respirar fundo. Mas é só uma sensação, porque no fim das contas é só ter paciência e esperar que tudo volta ao normal.
terça-feira, 24 de junho de 2008
terça-feira, 29 de abril de 2008
Vovô
quinta-feira, 24 de abril de 2008
quinta-feira, 27 de março de 2008
sábado, 23 de fevereiro de 2008
Coisas que a gente aprende em viagens - III
Coisas que a gente aprende em viagens - II
Coisas que a gente aprende em viagens - I
sábado, 9 de fevereiro de 2008
Na casa dos 30
Este post é uma saudaçao à vida e a todos os que amo e que fazem a minha vida ter sentido. Que venham pelo menos mais 30!
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
Ponto de cruz
Agora, decidi voltar a bordar. Precisava achar uma forma de aliviar o estresse e a pressão do dia-a-dia. E tem sido ótimo. Quando a gente faz ponto de cruz, o maior problema de nossas vidas naquele momento é quando a gente erra um ponto e tem que desfazer todo o bordado.
Olha só como a maturidade faz a gente enxergar as coisas de forma diferente. Quando eu era uma menina, ficava irritada justamente porque tinha que desmanchar o bordado inteiro quando errava um ponto. Agora, não é que eu goste de desmanchar o bordado, mas é bom perceber que dá pra corrigir e que meu maior problema daquele momento é esse.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Almas perfumadas
"Tem gente que tem cheiro de passarinho quando canta.
De sol quando acorda. De flor quando ri.
Ao lado delas, a gente se sente no balanço de uma rede que dança gostoso numa tarde grande, sem relógio nem agenda.
Ao lado delas, a gente se sente comendo pipoca na praça. Lambuzando o queixo de sorvete. Melando os dedos com algodão doce da cor mais doce que tem pra escolher.
O tempo é ouro. E a vida fica com a cara que ela tem de verdade, mas que a gente desaprende a ver.
Tem gente que tem cheiro de colo de Deus. De banho de mar quando a água é quente e o céu é azul.
Ao lado delas, a gente sabe que os anjos existem e que alguns são invisíveis.
Ao lado delas, a gente se sente chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo.
Sonhando a maior tolice do mundo com o gozo de quem não liga para isso.
Ao lado delas, pode ser abril, mas parece manhã de Natal do tempo que a gente acordava e encontrava o presente do Papai Noel.
Tem gente que tem cheiro das estrelas que Deus acendeu no céu e daquelas que conseguimos acender na terra.
Ao lado delas, a gente não acha que o amor é possível, a gente tem certeza.
Ao lado delas, a gente se vê visitando um lugar feito de alegria. Recebendo um buquê de carinhos. Abraçando um filhote de urso panda. Tocando com os olhos os olhos da paz.
Ao lado delas, saboreamos a delícia do toque suave que sua presença sopra no nosso coração.
Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa. Do brinquedo que a gente não largava. Do acalanto que o silêncio canta. De passeio no jardim.
Ao lado delas, a gente percebe que a sensualidade é um perfume que vem de dentro e que a atração que realmente nos move não passa só pelo corpo. Corre em outras veias. Pulsa em outro lugar. "